Odeio a forma que me tratava
Odeio a forma que me olhava quando estava em meus braços
Odeio seu jeito de arrumar o cabelo quando eu o desarrumava
Odeio a forma que sua mão deslizava pelo meu corpo
Odeio cada detalhe seu
cada gesto delicado e indelicado
Odeio a sua forma de olhar o mundo
sua ingenuidade de lidar com tudo
Odeio as feridas que me causou
Externas e internas
físicas e emocionais
todas incisas e cravadas em meu peito
Odeio o adeus que me deu
Odeio a forma que foi fácil para você
Odeio ter sido parte de sua mentira
Mas o que mais odeio sou eu
Odeio o fato de ainda te amar tanto
Odeio saber que esse sempre será meu pranto