quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

375

Já é sexta feira, já se foram dez dias desde o começo do novo ano.
Novas promessas, novos compromissos, renovação...
Mas o mesmo eu.
O mesmo corte de cabelo, o mesmo rosto de sempre, o mesmo corpo nada escultural.
O mesmo erro.
De nada me resta todos os novos anos, nem o amanhã.
Sou o que restou de ontem, sou o pó.
Minha tristeza permanece absoluta, tão pouco, me resta sobreviver apenas.
Permaneço no fundo, no afogo d'alma.
Até que me reste apenas a escuridão eterna.

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